Henrique Cisman
Imprensa/Prefeitura
Em janeiro, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável identificou focos de caramujo do tipo gigante africano no Jardim Santa Cruz. A espécie é invasiva, compete por espaço e alimento com bichos nativos e pode transmitir doenças como angiostrongilíase abdominal e meningite eosinofílica.
Por isso, agentes comunitários de saúde da ESF Santa Cruz foram capacitados para identificar e combater os caramujos, bem como orientar a população. As medidas preventivas mais eficazes estão relacionadas à limpeza do ambiente e higiene de alimentos para consumo.
Frutas, verduras e legumes devem ser imersos em solução de água e hipoclorito de sódio (água sanitária), de 20 a 30 minutos – uma colher de chá de hipoclorito de sódio para cada litro de água. O molusco não deve ser ingerido em hipótese alguma, nem sua concha utilizada para qualquer que seja o fim – como artesanato, por exemplo.
Também é recomendado evitar a existência de plantas exóticas que são comumente utilizadas pelo caramujo africano para se hospedar e reproduzir, como bananeira, hibisco ou dracena. A terra de locais onde há ocorrência do molusco não deve ser utilizada em vasos, hortas e jardins.
As áreas externas à residência devem estar sempre limpas, sem acúmulo de entulho, restos de poda ou folhagem, materiais inservíveis e lixo domiciliar. A existência de barreiras físicas, como muros ou aceiros, é uma forma de evitar a aproximação do caramujo.
O animal costuma se alojar nas bordas de mata, rios e córregos, quintais e jardins mal conservados. Não se deve manusear caramujos sem proteção, nem utilizar pesticidas ilegais ou produtos como cal virgem, água sanitária etc. para combatê-lo, pois isso prejudica outros animais e o meio ambiente. O correto é realizar a catação com luva de borracha ou saco plástico e incinerar o molusco.
Em caso de dúvidas ou para informar a incidência do caramujo africano, deve-se entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente pelo telefone 3855-9617.